O Mundo Pós-Moderno

Devo confessar que eu, ou sou uma mulher antiga, ou uma mulher a frente do meu tempo (ansiosa). Porque, definitivamente, Pós-Moderna, eu não sou. Esse negócio de Amor Líquido, Sei lá mais o quê Líquido, não é a minha.

É bem verdade que o conceito de Pós-Modernidade é muito discutido nos meios acadêmicos. Mas vamos pegar uma licença poética e considerar que realmente estamos vivendo uma Pós-Modernidade plena, ok?

O mundo Pós-Moderno vive muito da subjetividade do indivíduo, ou seja, ele deixa o homem, a mulher, viverem segundo seus desejos e só. É o que você deseja que manda no que você vai fazer, no você vai ser, em com quem você vai andar, em TUDO! E a ciência não está excluída disso.

A ciência vem desenvolvendo vários métodos, várias descobertas, que ajudam a pessoa, o ser humano a realizar seus desejos. Aí, encontram-se áreas como a genética e a estética, por exemplo. São apenas exemplos.

A Igreja Católica tem muito a dizer sobre todas as atitudes da Ciência, mas não é capaz de levar ninguém para a fogueira. É como diz o Cardeal Robert Sarah, no livro “Deus ou Nada …”:

“De fato, a Igreja se envolveu muitas vezes em um grande número de pesquisas científicas (…); sua atitude sempre foi motivada pelo bem do homem e pela melhora das condições de vida (….) A Igreja não quer absolutizar os resultados da ciência como objetos de novos dogmas. Existem pesquisas científicas que colocam graves problemas morais para o futuro do homem e de sua dignidade, ou para o respeito da vida. Os Papas, ajudados principalmente nesses últimos decênios pela Academia Pontifícia de Ciências e por numerosos católicos do mundo inteiro, trabalharam para que os governantes estabeleçam limites éticos a alguns programas de pesquisa.”(pág.239-240).

Para o Cardeal Sarah, a Igreja Católica tem o direito de dizer até onde podemos ir com isso tudo, quais são os limites da ciência, a ciência não tem o direito de “arruinar o ser (…) em nome de uma marcha infinita em direção ao progresso”. Progresso este, muito discutível. Tão, ou mais, discutível quanto a Pós-Modernidade.

 

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